terça-feira, outubro 04, 2005

 

25. Hampi, a cidade sagrada

Esse fimde, fui visitar uma cidade turística chamada Hampi. Resumidamente, essa cidade foi muito importante cerca de 500 anos atrás, mas agora não passa de um monte de ruinas espalhadas.

Lembram das aulas de história, quando nos falavam da época do descobrimento do Brasil? Lembram que naquela época os portugueses eram ótimos navegadores e costumavam ir até a Índia fazer comercio, trazendo "especiarias" pra burguesia européia? Pois é, eles costumavam ir pra Hampi, trocar cavalos por ouro, tecidos, entre outras coisas. Hampi foi uma das cidades mais ricas do mundo (só perdia pra Roma). Naquele tempo, cerca de 500.000 pessoas viviam por lá (o que hoje não é muito, mas 500 anos atrás era uma galera!).

Por volta de 1550, houve uma grande guerra entre os Hindus e Muçulmanos e a cidade foi destruída (dizem que era tão grande que ficou 40 dias queimando). Desde então, a região ficou abandonada e agora é um dos principais centros turísticos da Índia. Mais informações sobre Hampi nesse site. Bom, chega de história e vamos ao que interessa!

Sexta final de tarde, pegamos um trem com destino a Hospet (cidade mais próxima de Hampi). A viagem durou 11hs, mas passou voando; dormi o tempo todo. Chegamos em Hospet sábado cedinho e, após negociar o preço com os motoristas de rickshaw por "horas" (os motoristas sempre tentam explorar os turistas estrangeiros), rumamos pra Hampi. Já no caminho, deu pra notar a mudança na paisagem: muitas montanhas, pedras e ruinas.

Como a região é enorme e só tínhamos dois dias, resolvemos visitar apenas os lugares mais famosos. No primeiro dia, contratamos um guia e um motorista e eles nos levaram pra cima e pra baixo mostrando templos e palácios (ou o que sobraram deles) e contando a história de cada lugar. Achei muito legal passear no meio das ruinas, dá a impressão que você está em outro mundo, começa a imaginar como era a vida das pessoas naquela época, uma viagem.

Algumas ruinas estão em ótimo estado de conservação, com vários detalhes esculpidos em pedra. Em um templo chamado Vitala, os pilares foram construidos de tal forma que produzem sons característicos. Perto do palácio do rei, tem um lugar que era usado pela rainha para descansar; ali, existe um "ar-condicionado" natural formado, pelo que eu entendi, por uma tubulação que distribui água em umas galerias internas (essa foi pra Ale e o pai ficarem imaginando os engenheiros da época, hehehe).

Denoite, fomos em um restaurante chamado Mango Tree, muito recomendado por todos. O lugar é, como diria o Marco: irado! O restaurente fica na beira de um lago, embaixo de um enorme pé de manga. Para chegar lá, é preciso passar no meio de uma plantacao de bananas. As mesas são bem baixinhas e senta-se no chão em umas esteiras. Ao anoitecer, eles acendem lampiões, dando um ar ainda mais especial. Ficamos horas descansando e comendo; que maravilha! Detalhe: por ser considerada uma cidade sagrada, não é permitido vender carne e bebidas alcólicas em Hampi. Os restaurantes são todos vegetarianos.

Comments:
Oi meu kiridu!!!
to amando teus blog!
hampi deve se algo! um dia vou conhecer esses lygares maravilhosos qvcs estão vendo!
te cuida por ai!
bjos
 
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